Seu canto
A sua alma canta
Bem longe, distante
Mas ainda alcança
Minha memória, meus sentidos...
Seus pés que aqui caminharam
Anos marcaram
Com lastro sofrido...
Sua esperteza fulgaz
Hoje se faz
Canções aos nossos ouvidos...
E como são belas estas canções
Sobre os porões, navios, senzalas,
Quase sempre esquecidos...
Hoje tenho orgulho
De ser quem eu sou
Ser filho de negro
Ser sol
Ser cor
Meus filhos queridos
que sem resposta partiram
hoje relembro seu
honrado martírio!
Grandes homens
que não vieram só para sofrer
Vocês hoje remontam a glória,
O folclore, a História
Desta cantiga que eu fiz para vocês!
quinta-feira, 23 de julho de 2009
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